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Fachada Musgo

ESTA SOLUÇÃO CONSISTE NUM SISTEMA DE FACHADA VERDE CONCEBIDO A PARTIR DE ARGAMASSAS BIORECETIVAS A MUSGOS

ENQUADRAMENTO/ DESCRIÇÃO DA SOLUÇÃO

 

Esta solução consiste num sistema de fachada verde concebido a partir de argamassas biorecetivas a musgos. Pretende-se que este tipo de solução proporcione uma redução na quantidade de matérias-primas necessárias à construção destes sistemas, usando o material de fachada do edifício como substrato para organismos vivos. Adicionalmente, é expectável que este tipo de solução apresente baixas necessidades de manutenção, irrigação e fertilização. Para este efeito, foram formuladas argamassas com o intuito de otimizar o pH, a rugosidade, a porosidade e a capacidade de retenção de água, que são caraterísticas relevantes para aumentar a biorecetividade. As espécies de musgos estão entre os melhores candidatos para criar um revestimento exterior verde de baixa manutenção e autossustentável, uma vez que já se verifica o seu crescimento, naturalmente, neste tipo de superfícies. Para estudar a bioreceptividade das argamassas desenvolvidas foram selecionados 10 musgos já adaptados a condições de crescimento em substrato vertical, nomeadamente, em paredes de betão e rochas calcárias.

 

METODOLOGIAS

 

Na primeira campanha de ensaios, pretendeu-se potenciar o crescimento dos musgos selecionados em filtros, em condições ótimas, testando dois meios e três técnicas de propagação. As amostras foram colocadas numa câmara bioclimática em condições controladas, nomeadamente, com temperatura a variar entre 17 e 23 °C, uma dose de radiação de 45 μmol/m2/s durante 12 horas por dia e uma pulverização duas vezes por dia com água da chuva recolhida para o efeito. Na segunda campanha de ensaios, pretendeu-se potenciar o crescimento dos musgos selecionados em três tipos de argamassas, em condições ótimas, testando três técnicas de propagação. As amostras foram colocadas numa câmara bioclimática em condições controladas, nomeadamente, com temperatura a variar entre 17 e 23°C, uma dose de radiação de 45 μmol/m2/s durante 12 horas por dia e uma pulverização duas vezes por dia com água da chuva recolhida para o efeito.A monitorização do crescimento de novos rebentos, em ambas as campanhas, foi efetuada com uma periodicidade semanal nos primeiros dois meses e nos restantes meses foi efetuada mensalmente. Esta monitorização foi efetuada contando novos rebentos, com recurso a uma rede de malha regular, até atingir 10 rebentos/cm2, bem como avaliando o grau de desenvolvimento. Adicionalmente, foi efetuado um registo fotográfico e, quando justificável, observação à lupa com uma ampliação máxima de 50x.

 

PRINCIPAIS RESULTADOS

 

1ª CAMPANHA DE ENSAIOS

 

2ª CAMPANHA DE ENSAIOS

 

BENEFÍCIOS ESTUDADOS

 

Melhoria do isolamento térmico/ aumento da eficiência energética do edifício

Mitigação da ilha de calor

Melhoria da qualidade do ar

Atenuação dos picos de cheia

Aumento da biodiversidade urbana

Outros